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Mosquitos

Espécies que ocorrem com maior freqüência nas áreas urbanas:

Pernilongos comuns (Culex pipiens e Culex quinquefasciatus). A espécie de mosquito mais comum é a dos pernilongos ou cúlex, que são essencialmente hematófagos, isto é, alimentam-se de sangue.

  • Transmissor da malária e da leishmaniose (Anopheles gambiae)
  • Mosquito que transmite a febre amarela (Stegomia fasciata)
  • Mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti)
  • Mosquitos de hábitos diurnos comuns (Aedes aegypti e Aedes albopictus)

Prejuízo e risco à saúde

Há uma grande variedade de espécies de mosquitos, embora o principal tormento na cidade seja causado pelo Culex pipiens, que é o pernilongo comum. Além dessa existem outras espécies de mosquitos como o Aedes aegypti, transmissor da febre amarela e da dengue,a zika vírus e Chikungunya como também o Anopheles gambiae, transmissor da malária e da leishmaniose. Stegomia fasciata é outra espécie de mosquito e transmite a febre amarela. Possui certos caracteres semelhantes aos do pernilongo comum, diferenciando-se por uma mancha branca no dorso, em forma de lira. A espécie de mosquito mais comum é a dos pernilongos ou cúlex, que são essencialmente hematófagos, isto é, alimentam-se de sangue. É considerado inofensivo, mas em contrapartida é muito incômodo. Uma das maiores preocupações no momento, em termos de ameaças provocadas por mosquitos, é com o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. É curioso observar, no entanto, que uma fêmea infectada com o vírus da dengue não produz descendentes igualmente infectados. Estes só se tornarão portadores da doença ao picarem um indivíduo contaminado. A dengue é também conhecida como febre quebra-ossos, por causa de seus sintomas mais característicos: calafrios acompanhados de muitas dores pelo corpo, cabeça e articulações, febre, prostração e erupções na pele. O ciclo da infestação acontece da seguinte forma: Após o indivíduo ter sido contaminado, a doença permanece incubada em seu organismo por um prazo de três até quinze dias. O período de convalescença é lento, exigindo repouso e boa alimentação. Uma medida importante a ser observada é manter o paciente isolado para não se tornar um infectante e contribuir para a disseminação da doença. A transmissão da dengue não acontece por contato direto com indivíduos infectados. Sem o mosquito não há infecção. Após picar uma pessoa contaminada pelo vírus da dengue, num prazo de cerca de dez dias o mosquito passa a ser infectante apto para disseminar a doença e assim permanece durante toda a sua vida. O vírus encontra no organismo do mosquito adulto condições para multiplicar-se, alojando-se nas glândulas salivares do inseto que, ao picar um indivíduo sadio, introduz nele uma substância anticoagulante que contém o vírus.

Ciclo de vida e reprodução

Após a fecundação, a fêmea coloca os ovos soltos em águas limpas. Esses ovos têm a particularidade de serem extremamente resistentes, podendo ficar até um ano, quando as circunstâncias não lhes são favoráveis, sem perder a capacidade de eclosão, que somente ocorrerá quando o ovo entrar em contato com a água. Os ovos dão origem a larvas ou martelinhos, como são popularmente conhecidas, sempre muito agitadas, movendo-se sinuosamente dentro da água e alimentando-se de material orgânico depositado. Sua visualização é relativamente fácil, podendo ser identificadas a olho nu. Após um período que varia de cinco a dez dias ocorre uma nova mudança, dessa vez para a fase pupal. Nessa fase, o mosquito não se alimenta e transforma-se num ser adulto, emergindo do casulo pupal para reiniciar o ciclo biológico. Todo esse ciclo dura cerca de quatorze dias e machos e fêmeas já estão sexualmente maduros vinte e quatro horas após o nascimento. Após ser fecundada pelo macho, a fêmea procura uma fonte de sangue, que poderá ser o homem ou um animal doméstico. Após essa primeira refeição, ela está pronta para iniciar a postura dos ovos.

Características e comportamentos

Os mosquitos são popularmente chamados pernilongos, que tanto perturbam o sono e causam dano à pele das pessoas. Desovam nas águas paradas, tanques, poças e beiras de rios. Desses ovos saem as larvas que, depois de outra metamorfose, passam ao estado adulto. Na sociedade dos mosquitos, os machos são marginalizados. Somente a fêmea é que tem direito a uma refeição de sangue, enquanto que os machos vivem de sucos vegetais. A função dos machos é fertilizar as fêmeas uma única vez e morrer em sete dias. As fêmeas, por outro lado, vivem mais de quarenta a cinqüenta dias. Os mosquitos, assim como as moscas, são altamente prolíficos, isto é, possuem uma enorme capacidade de reprodução. Uma fêmea chega a produzir de cinqüenta a quinhentos ovos por postura. Para se ter uma idéia do que isso representa, basta fazer o cálculo: uma fêmea chega a ter dez posturas durante seu período de vida. Se tiver em média duzentos e cinqüenta ovos por postura, apenas uma delas pode dar origem a vinte e cinco milhões de descendentes. Para uma fêmea alimentar seus filhotes, ela ingere nada mais nada menos do que duas vezes e meia o seu peso por refeição. Comparando-a com o homem, isso equivale a duzentos quilos de comida numa só refeição.